A influência do sistema pombalino na história educacional do Brasil

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Além do baixo investimento de Portugal, o ensino brasileiro não tinha qualquer fiscalização, sendo negligenciado por muito tempo, tendo a população, em sua maioria, analfabeta antes de uma pequena mudança feita em 1799, em que o ensino recebeu algum tipo de fiscalização. Entretanto, mesmo em meio ao caos educacional do país, alguns lugares conseguiram estruturar uma grade educacional lógica e completa, no qual o método era trabalhado de acordo com um plano de estudos previamente estabelecido, como o caso do curso de estudos literários e teológicos criado no Rio de Janeiro e do seminário de Olinda.

Embora a reforma Pombalina tivesse o objetivo de modernizar e evoluir o ensino no Brasil utilizando uma abordagem iluminista, na qual Pombal buscava a construção de um sistema educacional estatal voltado aos interesses públicos, a educação em si, apesar de ter sido apresentada para o benefício dos cidadãos, gerou lucros de forma individual, sendo nada mais do que uma manobra política para manter o controle estatal em posse dos poucos designados para isso.

E apesar da grande revolução feita pelo Marquês de Pombal, não houve uma evolução pedagogicamente falando, uma vez que o ensino ficou “à deriva” durante vários anos antes de uma regularização em prol dos avanços na educação, deixando a população, em suma, analfabeta. Ainda que a mudança tenha sido pensada para a modificação no âmbito educacional, muito do sistema jesuíta continuou presente nos métodos de ensino, contudo, com uma diferença exorbitante no conhecimento dos ministrantes, uma vez que o nível de conhecimento, ou a falta do mesmo, era facilmente evidenciado pelo despreparo dos professores, contribuindo para o atraso e desfasamento da educação em comparação a metrópole ou outros países.

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