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A Educação inclusiva na rede regular de ensino uma visão psicopedagógica

Por:   •  6/12/2018  •  6.190 Palavras (25 Páginas)  •  380 Visualizações

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Apesar de ser tão claro que pessoas que apresentam quadros de Deficiência Intelectual existem e que fazem parte de nossa realidade, percebemos que essas pessoas ainda encontrem dificuldade para sentir-se parte dessa sociedade.

O presente trabalho tem o propósito de transmitir as informações que a sociedade precisa ter a respeito da inclusão de crianças com Deficiência Intelectual na Rede Regular do Ensino Fundamental, matriculadas no terceiro e quarto anos. Sua origem está vinculada as dúvidas referentes à forma como a educação inclusiva vêm efetivamente ocorrendo na sala de aula, buscando compreender se as instituições de Ensino têm atendido as orientações da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional -LDBEN 9394/96, Parâmetros curriculares Nacionais –PCN’s, Estatuto da Criança e do Adolescente -ECA, entre outro.

Toda criança com necessidades especiais é um ser social, com histórias de genéticas próprias, dotadas de potencialidades; assim, recebe do meio onde vive familiar e social, diversas influencias e sua interação com ambiente é sempre única. A deficiência pode ser classificada em adquirida ou congênita.

Vamos discutir a inclusão, o sistema educativo, a realidade de preconceito e discriminação, levando gestores a diferentes leituras desse processo.O projeto de inclusão escolar precisa ser assumido por todos levando-os a repensar suas concepções para impulsionar novas possibilidades.

Revisão Bibliográfica

A linguagem é responsável pela regulação da atividade psíquica humana, pois é ela que permeia a estruturação dos processos cognitivos. Assim é assumida como construção do conhecimento (Vygotsky). A linguagem é adquirida na vida social e é com ela que o sujeito se constitui como tal, com suas características humanas, diferenciando-se dos demais animais. Baseado nesse pressuposto torna-se fundamental, a escola oferecer adaptações e suporte para o aluno deve ser acolhido pelos professores e alunos, combatendo a discriminação.

É urgente mudar essa situação e avançar no tempo e propiciar qualidade de vida e de ensino. Parar de enxergar uma criança como patologia e olharmos para ela vendo o que ela é de fato: apenas uma criança.

A consciência acerca da necessidade da inclusão social é algo recente, e redimensionou o enfoque das necessidades especiais em relação à sociedade, com a meta de inserir a convivência dos deficientes físicos e mentais na vida social, de forma geral.

O conceito de “inclusão” e suas práticas originam-se do final da década de 80, e foram fundamentais para grandes conquistas referentes à cidadania. Os estudos da área apontam, de forma unânime, que o coletivo é a principal fonte para o desenvolvimento das funções superiores, principalmente das crianças com atraso mental. Uma vez proporcionados os recursos demandados à pessoa com necessidade, ela adapta-se de acordo com as práticas e conhecimentos assimilados, e os incorpora ao que já conhece, de acordo com suas possibilidades e limitações.

Dessa forma, torna-se também uma das responsáveis por sua própria inclusão, demonstrando que, apesar de suas diversas condições físicas e psicológicas, o ser humano é ilimitado e o ambiente exerce grande influência nesses fatores. Piéron (Apud NOVAES, 1975, p. 20) define adaptação como reações do organismo, pois o corpo sente a pressão e gera uma reação que pode causar bloqueios que dificultem sua adaptação.

Para a criança, a escola deve oferecer todo o desafio e estrutura necessários para seu desenvolvimento e interação social. É imprescindível que a criança tenha todo o suporte em sua adaptação e não se sinta diferente dos colegas. Privar uma criança desse desafio é afastá-la do desenvolvimento pleno de seu potencial.

Tem-se hoje, na rede de ensino brasileira, por exigência da lei, alunos portadores de necessidades especiais, e cada um deles conta com o apoio de um profissional denominado mediador, que o auxilia nas atividades preparadas pelo professor, de acordo com sua necessidade. Além disso, devem ser realizadas constantes adaptações estruturais nas instituições escolares, a fim de melhorar o processo de inclusão, desde a adaptação de banheiros até a utilização de materiais adaptados e conteúdo lúdico em atividades aplicadas em sala. Além disso, devem ser elaborados projetos abordando a temática da “inclusão do diferente”. Para Berschet alii (Op. Cit), “os serviços de educação especial são de fundamental apoio ao ensino regular para que não transformemos a deficiência em uma incapacidade.”

Nota-se uma evolução na vida do aluno com deficiência que, ao interagir com outras pessoas, passa a ter experiências únicas no âmbito não só escolar, mas também social, já que, na maioria das vezes, essa criança tem seu maior tempo de socialização na escola. A vida profissional de qualquer cidadão depende de suas experiências e, por isso, é muito importante que o portador de necessidades especial viva incluída em sociedade desde o início de sua trajetória escolar.

Segundo Skliar, “o fato de que a Educação Especial está totalmente excluída do debate educativo é a primeira e mais importante discriminação.” (2002:15)

Sendo assim este projeto tem por finalidade mostrar a incoerência apresentada nos dias de hoje, quando as pessoas que são diferentes, sejam na aparência, no comportamento ou no modo de se expressar estão sendo marginalizadas da sociedade e não lhes dão os direitos de serem tratadas como cidadãos, principalmente dentro das escolas.

A deficiência múltipla é definida com junções de mais de duas deficiências ou mais. Podendo ser: Física e Psíquica, Sensorial e, Sensorial e Física, Física, Psíquica e Sensorial.

É necessário que as crianças com deficiência múltiplas estejam em processo de inclusão na escola comum com adaptação e suplementação curricular em sala de aula.Para que o ensino se desenvolva, é necessária alguma forma de comunicação que permita a troca entre-o sujeito que aprende e seus interlocutores.

É importante que o professor conheça as necessidades dos seus alunos e como interpretá-las e sinta-se impulsionado a auxiliá-las sempre com ações que vão desde as alterações no projeto-pedagógico como aprendizagem de comunicação e interação.

Os pais ainda sentem muitos empecilhos para acreditar que no ensino regular possa haver a inclusão, muitos apontam questões de socialização, desconsiderando qualquer processo de pedagógico efetivo a ser realizado. A questão da autonomia e limites para

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