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OS INTELECTUAIS E A POLÍTICA CULTURAL DO ESTADO NOVO

Por:   •  1/10/2022  •  Resenha  •  1.720 Palavras (7 Páginas)  •  805 Visualizações

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UNIÃO PIONEIRA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL- UPIS

CURSO DE GRADUAÇÃO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA

OS INTELECTUAIS E A POLÍTICA CULTURAL DO ESTADO NOVO

VILMA MODESTO C. BITENCOURT

MATRÍCULA:13132016

Resenha apresentada para obtenção de nota na disciplina de História do Brasil Contemporâneo no curso de licenciatura em história, ministrado por:

Professor: Luciano Muhõz

BRASÍLIA

Setembro de 2015

Os intelectuais e a política cultural do Estado Novo

A pesquisadora Monica Velloso, visa mostrar que existem três ideias que se articulam dentro do texto: primeiro é mostrar a construção do ponto de vista dos intelectuais à frente do papel social que eles mesmos querem exercer baseando-se nas ideias de que eles são os defensores da nacionalidade brasileira. Em segundo é evidenciar a inserção desse grupo na vida política deixando transparecer os efeitos práticos dessa ideologia política na vida da população. E em terceiro e último, é apresentar ideias que vão firmar esse projeto cultural do Estado Novo, dando a conhecer um dos núcleos mais importantes: a cultura, permitindo explicar a entrada dos vários intelectuais ao regime e sua própria organização social.

Monica em sua pesquisa estruturou em várias citações no qual a cada uma delas ela faz a sua observação, começando pela comparação da citação de Machado de Assis com a de Getúlio Vargas, dizendo que através de seus depoimentos é possível confrontar os papéis dos intelectuais no fim do século passado com o regime do Estado Novo. Em seguida disserta sobre a criação do Anuário da Imprensa Brasileira, dizendo que é nessa época que era difundida as ideias da ideologia do regime junto às camadas sociais com o objetivo de tornar esta bem aceita. E por fim ela dá as suas observações finais dizendo que o esforço ideológico de fazer o projeto do Estado Novo de transformar o popular, sendo que existe um conceito de positivo com negativo, e que este será avaliado através de um projeto político-pedagógico executado pelos grupos dominantes.

Em síntese a autora visou mostrar o ponto de vista dos intelectuais à frente do papel social, julgando-se defensores da nacionalidade brasileira. Em seguida compara a citação de Machado de Assis de Getúlio Vargas, dizendo que apesar de os dois terem ponto de vista opostos, o conjunto de problemas abordados entre eles é comum. Diz que ambos em suas citações falam da relação entre a política e a literatura e do papel da Academia na construção da nacionalidade. Para ela Machado de Assis se refere a Academia com ‘torre de marfim”, onde os intelectuais se refugiam, comtemplando e refletindo sobre as questões sociais , mas sem nenhum envolvimento prático. Segundo ela, no início do século passado, havia uma discriminação do Estado em relação aos intelectuais, estes teriam que estar fora do espaço político, caberia à eles apenas refletir e se aquietar em seu “saber”, distantes da realidade criando ilusões em relação a vida. A “torre de marfim” simboliza a alienação política das elites culturais. O regime, segundo ela, constrói valores que negam o valor da intelectualidade na sociedade.

Para ela, tanto Machado de Assis como Getúlio Vargas, destacam o papel do intelectual como representante da consciência nacional de sua torre ou para ao espaço político à frente do papel social traduzindo as mudanças ocorridas no plano político, diz que Vargas ao entrar na Academia de Letras, criticou o

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