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Centro de proteção a pequenos animais

Por:   •  13/3/2018  •  3.164 Palavras (13 Páginas)  •  277 Visualizações

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De acordo com o artigo publicado na Revista Mundo Animal nº12 Vida Selvagem de setembro de 2009, segundo vestígios arqueológicos o primeiro animal a ser domésticado foi a ovelha, justo pela quantidade de resursos que a mesma apresentava. Este processo ocorreu há cerca de 9 mil anos a.C. (Neolítico), no Próximo Oriente, quando as bases económicas se transformaram gradualmente, passando a existir agricultura e pastorícia e consequentemente uma sedentarização do Homem, até aqui nómada.

Foi no período paleolítico que o cão começou a ser domesticado, o mesmo participava das caçadas, e logo após na ajuda a controlar o gado, dentre essas atividades o cão passou a coabitar junto ao ser humano, assim dando início a sua domésticação.

Já os gatos, como também as aves, tiveram seu processo de domesticação no Egito, também pelos recursos que apresentariam ao homem, o gato pela capacidade de manter os celeiros livre das pragas, e porque havia um culto religioso para com eles, a 5 mil anos atrás estes felinos eram tratados como divindades. A deusa egípcia Bastet, símbolo do amor materno, da ternura e da fecundidade, era retratada com corpo de mulher e cabeça de Gato. Quem matava um gato era condenado a morte, se a casa pegasse fogo o primeiro a ser salvo era o gato, e entre outras crenças.

As interações entre animais domésticos e seres humanos são de interesse particular por causa de sua relevância para o bem-estar do animal doméstico e do ser humano envolvido, e porque o manejo dos animais pode ser auxiliado ou atrapalhado por elas (Miklóski et al.,2005).

Atualmente a interação entre homem e animal, é bem mais afetiva, quando se propõe a criar um animal doméstico, é em busca de uma amizade ou um companheirismo fiel, a partir do momento que você toma o animal ainda bebê do colo de suas mamães, eles passam a buscar em você esse colo e abrigo. Apesar de haver o abandono, ainda é muito afetivo a relação entre homem e cão, homem e gato, e quando junto os três a ligação também entre cão e gato.

Algumas pessoas adotam um animal como medida educativa para os filhos, para que eles tenham responsabilidade com alguma coisa, porém na maioria das vezes, é para crianças ainda muito pequenas, e que passam a tratar o animal como um brinquedo, é concordável que queira dar responsabilidade ao filho dando a ele cuidados para com um animal, porém crianças que já possam entender essa responsabilidade.

Essa interação também acontece entre cão e pessoas dependentes visuais, a prova de que um animal bem-educado, e bem ensinado não pode causar nenhum risco a ninguém, pelo contrário, muitas pessoas optam por um cão guia. O cão deve ter a capacidade de discernir eventuais perigos devidos a obstáculos ou outros, o que requer cães de inteligência bastante elevada com treino rigoroso e adequado ao seu trabalho de cão-guia, porém, apesar de conseguir desviar os obstáculos o cão não pode distinguir as cores, no caso de um semáforo, ele irá ver o fluxo no local, para realizar com segurança sua ação.

A importância de ter um animal de companhia para o ser humano é inquestionável, desde ao convívio social até o alívio no estresse, tanto para crianças quanto para pessoas jovens e idosos. Pessoas que têm animais são mais satisfeitas com a vida, e mais ajustadas.

Os animais são positivos às pessoas em todos os sentidos, pesquisas indicam que donos de animais tem mais tendência a subir na profissão e ganhar mais, uma felicidade lucrativa. Sem contar os ganhos para a saúde, o ato de acariciar um animal é relaxante e foi provado que que reduz o risco de problemas cardíacos como comprovado pelo estudo onde sugere que a criação dos animais pode causar efeitos relaxantes, evidenciado pela redução da pressão sanguínea e aumento da temperatura corporal (BAUN et al., 1991);

Os animais fazem qualquer pessoa se sentir útil e importante, pois dependem dela para sobreviver e nos tornam pessoas melhores, mais tolerantes, sensíveis, apaixonadas e esperançosas.

3. PROBLEMÁTICA

O próposito é promover a convivência harmoniosa entre pessoas, animais e o meio ambiente, através da educação, conscientização e respeito aos direitos dos animais e a cidadania. O amor por animais, o incentivo a adoção e castração, a responsabilidade social e ambiental, o zelo à natureza, prevenção a zoonoses e controle de natalidade animal, esses são os valores que quero passar com o meu trabalho. Mostrar a população que as doenças que afetam os animais (domésticos) também podem afetar a população em si.

Em relação a arquitetura, penso em criar um espaço amplo, que entre em total contato com o meio ambiente, que provoque uma simbiose, fazendo com que os animais se sintam acolhidos, mas, fazer também com que as pessoas entendam todo o cuidado que se deve ter com esses pequenos, partindo do local onde elas iram adota-los, fazer uma arquitetura bem orgânica.

Sobre o local, tenho a ideia de que seja instalado nas dependências do Parque do Cocó, pois é o ambiente que eu vejo na cidade que vai acolher bem a minha ideia central.

4. JUSTIFICATIVA

Analisando os problemas contextualizados, é evidente a extrema necessidade da criação de projetos voltados para lugares de proteção e cuidados, a animais abandonados a violência e maus tratos, e dar auxílio aos animais que são cuidados e protegidos por pessoas carentes, que não tem condições de pagar os valores de uma clínica veterinária particular.

A proposta principal é que seja mantido pelo governo e sem fins lucrativos, de acordo com o artigo 225 da constituição federal de 1988, em seu parágrafo 1º, que é responsabilidade do poder público “Proteger a fauna e a flora, vedadas na forma da lei, as práticas que coloquem risco sua função ecológica, provoquem extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade. ”

5. RELEVÂNCIA

Quando se tem a sua disposição um equipamento de alto padrão de qualidade, como um Centro de proteção a pequenos animais, o retorno para a sociedade é incalculável.

Animais domésticos, especificamente cães e gatos, estão a todo instante em busca de sobrevivência, procurando se adaptar novamente a um ambiente que é seu por direito. Sobreviver no meio ambiente, sozinhos e sem cuidados especiais é bastante complexo, eles traçam uma luta diária, não somente contra a fome e a sede, mais também a de adaptação, como citado acima.

Adaptar-se as condições físicas, as influências sociais e os predadores,

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