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Trabalho de Estudos Ambientais

Por:   •  8/11/2018  •  3.175 Palavras (13 Páginas)  •  369 Visualizações

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O Inea realiza bimestralmente o monitoramento da Baía de Guanabara em 13 estações de amostragem; na bacia contribuinte são monitoradas trinta e oito (38) estações de amostragem, com o objetivo de acompanhar os principais indicadores físico-químicos, biológicos e bacteriológicos, bem como a qualidade dos sedimentos e da biota.

Frente a um quadro de degradação ambiental intenso, o Governo do Estado do Rio de Janeiro deu início, a partir de 1990, ao Programa de Despoluição da Baía de Guanabara-PDBG, com apoio financeiro do Banco Interamericano de Desenvolvimento-BID e da Banco Japonês para Cooperação Internacional-JBIC. O principal objetivo do Programa é o atendimento às necessidades nas áreas de saneamento básico, abastecimento de água, coleta e destinação final de resíduos sólidos, drenagem, controle industrial e monitoramento ambiental. O projeto, no entanto, encontra-se atualmente paralisado.

As concentrações de metais pesados nos sedimentos superficiais da Baía são maiores na parte interna oeste, próximo às desembocaduras dos rios São João de Meriti, Sarapuí e Iguaçu , decrescendo em direção ao canal central e à entrada da Baía.

Os picos de concentração de mercúrio, cromo, cobre e níquel, são observados nos rios da Costa Oeste. Outros metais, como ferro, manganês, cádmio e zinco, encontram-se distribuídos ao longo da Bacia, com maiores concentrações no lado Oeste. As concentrações de mercúrio são maiores nos rios Acari e São João de Meriti, devido à influência de algumas empresas.

Vista da Baía de Guanabara.

[pic 1]

3 - OS IMPACTOS AMBIENTAIS.

- CAUSAS DA DEGRADAÇÃO AMBIENTAL.

- DESTRUIÇÃO DE MANGUEZAIS.

- POLUIÇÃO INDUSTRIAL.

- ACIDENTES AMBIENTAIS.

- OBRAS.

- DEGRADAÇÕES.

- QUEDAS DE ÁRVORES.

- CAUSAS DA DEGRADAÇÃO AMBIENTAL.

Aterros e assoreamento

Alguns trechos de suas margens foram aterrados para a construção de cais e de vias públicas, como o Aterro do Flamengo, a Avenida Brasil, a Linha Vermelha, a Rodovia Niterói-Manilha, entre outros.

- DESTRUIÇÃO DE MANGUEZAIS.

Dos 260 km² originalmente cobertos por manguezais no entorno da baía, restam hoje apenas 82 km². A destruição desta formação vegetal causa a redução da capacidade de reprodução de diversas espécies de vida aquática e intensifica o processo de assoreamento que, ao longo do tempo, resulta na progressiva redução de profundidade da Baía.

Os principais fatores que causam alterações nas propriedades físicas, químicas e biológicas do manguezal são: Aterro e Desmatamento, Queimadas, Deposição de lixo, Lançamento de esgoto, Lançamentos de efluentes industriais, Dragagens, Construções de marinas, Pesca predatória.

- POLUIÇÃO INDUSTRIAL.

[pic 2]

Plataforma de petróleo ao lado de um petroleiro na baía.

[pic 3]

Outra plataforma, ao a noitecer.

Cerca de 400 indústrias, do total de 14 000, são responsáveis pelo lançamento de quantidades expressivas de poluentes na Baía de Guanabara e nos rios da sua bacia.

Uma estimativa da carga diária de poluentes despejada na baía:

- 400 toneladas de esgoto doméstico

- 64 toneladas de resíduos orgânicos industriais

- 7 toneladas de óleo

- 300 quilos de metais pesados como: chumbo, mercúrio e etc.

- ACIDENTES AMBIENTAIS.

Somam-se, ainda, os acidentes ambientais como vazamentos de óleo, que ocorrem com certa frequência nas refinarias, portos comerciais, estaleiros e postos de combustíveis. Como exemplo, ocorreu em janeiro de 2000 um vazamento de 1,3 milhão de litros de óleo na Baía de Guanabara, causando grandes danos aos manguezais, praias e à população de pescadores, ou em março de 2006, diante de uma mortandade de peixes e óleo invadindo a praia de Ramos, os moradores da região acusando o Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim por lavar os aviões e deixar óleo escoar para as águas da baía. Mas o maior vazamento registrado ocorreu em março de 1975 por ocasião do acidente de navegação protagonizado pelo N/T Tarik Ibn Zyiad, quando 6 milhões de litros de óleo contaminaram as águas da baía.

- OBRA DA PETROBRAS JÁ ESTA PREJUDICANDO MANGUEZAL DA BAÍA DE GUANABARA. O CANAL FACILITARÁ A CHEGADA DE SEDIMENTOS.

Uma obra da Petrobras, de dragagem do rio Guaxindiba, já esta prejudicando o manguezal da Baía de Guanabara.

Uma rede de TV do RJ, teve acesso a um documento em que a petrolífera pede ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea) autorização para dragar o rio, que corta o manguezal dentro da Área de Proteção Ambiental de Guapimirim e deságua na Baía de Guanabara, a parte mais preservada do mangue.

“No momento em que você retifica esse canal, você facilita a chegada de muito sedimento e esse sedimento pode vir a alterar a topografia do manguezal, destruindo a floresta”, alerta o biólogo.

A dragagem seria para facilitar a passagem de balsas de 60 metros de comprimento, com capacidade de 1,3 mil toneladas de equipamentos especiais para o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro.

Procurada a Petrobras não respondeu sobre o caso. O Inea também foi procurado e, de acordo com o instituto, técnicos fazem uma avaliação de danos.

- DEGRADAÇÕES.

Manguezais da Baía de Guanabara, onde fica a maior reserva de mangues do Rio de Janeiro, estão degradados, apesar de esse ecossistema ser protegido pelo Código Florestal desde 1965.

O mangue, que é a região onde as águas do rio encontram as do mar, é de grande importância para a natureza, pois serve de berçário para espécies de animais. A grande questão é que o mangue não tem a capacidade de se regenerar naturalmente,

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