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DETERMINAÇÃO DE CLORETO EM SORO FISIOLÓGICO E PUREZA DO BROMETO DE POTASSIO POR VOLUMETRIA DE PRECIPITAÇÃO

Por:   •  27/5/2019  •  Relatório de pesquisa  •  1.870 Palavras (8 Páginas)  •  664 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI[pic 1]

CAMPUS ALTO PARAOPEBA

DETERMINAÇÃO DE CLORETO EM SORO FISIOLÓGICO E PUREZA DO BROMETO DE POTASSIO POR VOLUMETRIA DE PRECIPITAÇÃO

Relatório apresentado como parte das exigências da disciplina Química Analítica Experimental, do curso de Engenharia Química, sob responsabilidade do professor Vagner Fernandes Knupp.

Camila Pego Padilha

Ouro Branco - MG

Maio/2019

  1. INTRODUÇÃO

A volumetria de precipitação se baseia em reações com formação de compostos pouco solúveis e com isso, as titulações de precipitação são muito limitadas, uma vez que muitas reações de precipitação não obedecem a alguns requerimentos básicos para o sucesso de uma titulação como estequiometria e/ou velocidade da reação e visualização do ponto final. Assim, sendo, as reações de precipitação devem satisfazer algumas condições para que possam ser utilizadas como base do método volumétrico: [1]

  • A reação de precipitação deve processar-se praticamente de forma quantitativa no ponto de equivalência,
  • completar-se em tempo relativamente curto;
  • oferecer condições para uma para uma boa visualização do ponto final.

Essas condições são alcançadas em poucas reações devido à falta de um modo adequado de localizar o ponto de equivalência. No entanto, em algumas reações, este ponto pode ser identificado pela simples visualização do momento em que deixa de ocorrer a precipitação, para isso, deve-se utilizar indicadores específicos de cada titulação, dependendo da reação química que lhes serve de base.

Entre os métodos volumétricos de precipitação, os mais importantes são os que empregam solução padrão de nitrato de prata (AgNO3), os quais são chamados de métodos argentimétricos e são usados na determinação de haletos e de alguns íons metálicos. [1]

Para a determinação do ponto final, podemos utilizar três métodos:

  • Método de Mohr

Esse método se aplica à determinação de cloreto (ou brometo) utilizando cromato de potássio como indicador. O cloreto é titulado com solução padrão de nitrato de prata. Um sal solúvel de cromato é adicionado como indicador. No ponto final da titulação, os íons cromato reagem com os íons prata para formar cromato de prata pouco solúvel, de cor vermelha, de acordo com a reação:

                                (equação 1)[pic 2]

Para que o íon cromato atua como indicador apropriado, não deve reagir com o íon prata antes da concentração deste ter atingido o seu valor de equilíbrio. A titulação de Mohr deve ser efetuada em pH ao redor de 8,0.

  • Método de Fajans

Nesse método, utiliza um indicador de adsorção para as reações de precipitação. A ação destes indicadores é devida ao fato de que no ponto de equivalência, o indicador é adsorvido pelo precipitado, durante o processo de adsorção, ocorre uma mudança no indicador que conduz a uma substância de cor diferente. Algumas das substâncias que podem ser empregadas são: corantes ácidos ou básicos como, por exemplo, a fluoresceína, a eosina e a rodamina que são aplicados sob a forma de sais halogenados.

                                                 (equação 2)[pic 3]

                         (equação 3)[pic 4]

                                 (equação 4)[pic 5]

         (equação 5)[pic 6]

  • Método de Volhard

O método de Volhard é um método indireto de determinação de haletos e outros íons precipitáveis com o íon Ag+. A titulação de haletos pelo método de Volhard deve ser feita com rigorosa agitação para evitar erros maiores provenientes, principalmente, da adsorção de íons Ag+ pelo precipitado.

Para realizar esse método, deve-se primeiramente calcular o volume de AgNO3 que reagiu com o KSCN, o qual volume é chamado de excesso da titulação, sendo de a subtração do volume total menos o volume de excesso é o volume que reagiu com o haleto.  

 

Já quando o haleto for o cloreto, deve-se separar do meio, uma vez que o Kps do AgCl é superior ao do AgSCN, podendo resultar, assim, em um deslocamento e solubilização do precipitado de AgCl.

  1. TOXICIDADE DAS SUBSTÂNCIAS UTILIZADAS NO EXPERIMENTO

Foram utilizados no experimento seis diferentes substâncias, sendo elas solução de nitrato de prata 0,0200 M, solução do indicador de cromato de potássio, solução do indicador fluoresceína, solução de nitrato de prata 0,100 M, solução de cloreto de ferro 0,40 M e solução de tiocianato de potássio 0,100 M. Vale ressaltar que, para todas as substâncias que serão utilizadas, em caso de contato com a pele ou com os olhos, deve-se lavar imediatamente com água abundante e encaminhar a vítima para o hospital. Já a toxicidade destas substâncias se encontra a seguir.

  • Solução de nitrato de prata 0,0200 M

Provoca queimadura severa à pele e dano aos olhos. Pode ser corrosivo. É necessário a utilização de luvas de proteção e pode causar lesões oculares graves. [2]

  • Solução do indicador de cromato de potássio

Em caso de inalação, afastar a fonte de contaminação ou transportar a vítima para local arejado; é irritante para os olhos e pele e pode ser fatal caso seja ingerido. [3]

  • Solução do indicador fluoresceína

Substância não considerada como perigosa de acordo com GHS. Em caso de ingestão, não dar nada pela boca a uma pessoa inconsciente, enxaguar a boca com água. [4]

  • Solução de nitrato de prata 0,100 M

Provoca queimadura severa à pele e dano aos olhos; pode ser corrosivo. É necessário a utilização de luvas de proteção e pode causar lesões oculares graves. [2]

  • Solução de cloreto de ferro 0,40 M

Nocivo por ingestão. Irritante severo para a pele. Alto risco de lesões oculares graves. Se inalado, levar a pessoa para um lugar arejado. Em caso de ingestão, não dar nada pela boca a uma pessoa inconsciente, enxaguar a boca com água. [5]

  • Solução de tiocianato de potássio 0,100 M

Pode causar efeitos agudos, dependendo da via de exposição. Em caso de inalação, afastar a fonte de contaminação ou transportar a vítima para local arejado. Em caso de ingestão, lavar a boca da vítima com água e oferecer, se a vítima estiver consciente, água para diluir o material no estômago. [6]

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