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Contruções Verdes

Por:   •  13/3/2018  •  3.197 Palavras (13 Páginas)  •  292 Visualizações

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- Informar as consequências sobre a má conservação do meio ambiente.

- Inovar através de formas de construção de ambientes ecologicamente corretos.

- Apresentar modelos de construção de ambientes que favoreçam a melhoria da saúde dos colaboradores das respectivas empresas.

- Criar situações que possibilitem um aumento de produtividade das empresas, sem que para isso haja degradação do meio ambiente.

I- DESEQUILÍBRIO GLOBAL

Antigamente as empresas não se preocupavam com o meio ambiente. Durante as evoluções no sistema produtivo industrial houveram abusos por parte das instituições industriais. Um exemplo disso é o despejo de dejetos químicos em lençóis freáticos, também não utilizavam combustíveis renováveis em sua produção, o que ocasionou na escassez de água e na poluição existente nas grandes cidades por utilizarem combustíveis fósseis.

O desmatamento para construção de novas empresas e a ocupação de áreas de mata atlântica para construção de casas populares (evento ocorrido na época do êxodo rural) trouxeram uma enormidade de consequências para o meio ambiente e também para a sociedade que foi afetada, principalmente a região sudeste do Brasil e o norte com o desmatamento para fins de extração de madeira.

O número de furacões, tornados e tufões (os furacões acontecem no oceano atlântico, os tornados acontecem no pacifico sul e os tufões costumam acontecer no pacifico norte) se tornaram cada vez mais frequentes em várias partes do globo, causando terríveis desastres naqueles que os sofreram.

O aquecimento global é o principal causador das drásticas mudanças climáticas, a partir de então os países e empresários começaram a se preocupar com novas formas para combater o aquecimento global, e os prédios verdes são uma boa alternativa para evitar que o mesmo aumente.

O aquecimento global é uma consequência das alterações climáticas ocorridas no planeta. Diversas pesquisas confirmam o aumento da temperatura média global. Conforme cientistas do Painel Intergovernamental em Mudança do Clima (IPCC), da Organização das Nações Unidas (ONU), o século XX foi o mais quente dos últimos cinco séculos, com aumento de temperatura média entre 0,3°C e 0,6°C. Esse aumento pode parecer insignificante, mas é suficiente para modificar todo clima de uma região e afetar profundamente a biodiversidade, desencadeando vários desastres ambientais.

As causas do aquecimento global são muito pesquisadas. Existe uma parcela da comunidade científica que atribui esse fenômeno como um processo natural, afirmando que o planeta Terra está numa fase de transição natural, um processo longo e dinâmico, saindo da era glacial para a interglacial, sendo o aumento da temperatura consequência desse fenômeno.

No entanto, as principais atribuições para o aquecimento global são relacionadas às atividades humanas, que intensificam o efeito de estufa através do aumento na queima de gases de combustíveis fósseis, como petróleo, carvão mineral e gás natural. A queima dessas substâncias produz gases como o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4) e óxido nitroso (N2O), que retêm o calor proveniente das radiações solares, como se funcionassem como o vidro de uma estufa de plantas, esse processo causa o aumento da temperatura. Outros fatores que contribuem de forma significativa para as alterações climáticas são os desmatamentos e a constante impermeabilização do solo.

Em busca de alternativas para minimizar o aquecimento global, 162 países assinaram o Protocolo de Kyoto em 1997. Conforme o documento, as nações desenvolvidas se comprometem a reduzir sua emissão de gases que provocam o efeito de estufa, em pelo menos 5% em relação aos níveis de 1990. Essa meta tem que ser cumprida entre os anos de 2008 e 2012. Porém, vários países não fizeram nenhum esforço para que a meta seja atingida, o principal é os Estados Unidos.

Atualmente os principais emissores dos gases do efeito de estufa são respectivamente: China, Estados Unidos, Rússia, Índia, Brasil, Japão, Alemanha, Canadá, Reino Unido e Coréia do Sul.

A Conferência de Copenhague foi a 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima realizada entre os dias 7 e 18 de dezembro de 2009, na cidade de Copenhague (Dinamarca). A Conferência Climática reuniu os líderes de centenas de países do mundo, com o objetivo de tomarem medidas para evitar as mudanças climáticas e o aquecimento global. A conferência terminou com um sentimento geral de fracasso, pois poucas medidas práticas foram tomadas. Isto ocorreu, pois houve conflitos de interesses entre os países ricos, principalmente Estados Unidos e União Européia, e os que estão em processo de desenvolvimento (principalmente Brasil, Índia, China e África do Sul).

De última hora, um documento, sem valor jurídico, foi elaborado visando à redução de gases do efeito estufa em até 80% até o ano de 2050. Houve também a intenção de liberação de até 100 bilhões de dólares para serem investidos em meio ambiente, até o ano de 2020. Os países também deverão fazer medições de gases do efeito estufa a cada dois anos, emitindo relatórios para a comunidade internacional.

II- AS PRINCIPAIS CONSEQUÊNCIAS DO AQUECIMENTO GLOBAL

Devido ao aquecimento das águas, a ocorrência de furacões das categorias 4 e 5 (os mais intensos da escala), dobrou nos últimos 35 anos. Um bom exemplo é o litoral sul do Brasil, que foi varrido por um forte ciclone em 2004, o ciclone Catarina, que devastou a região de Santa Catarina.Com o derretimento das calotas polares, a maré subiu, e a elevação desde o início do século passado está entre 10 e 25 centímetros. Em certas zonas litorais, como algumas ilhas do Pacífico, isso significou um avanço de 100 metros na maré alta. Atualmente, o painel intergovernamental de mudança climática estima que o nível das águas possa subir entre 14 e 43 cm até o fim deste século. Estudos recentes parecem indicar que, contrariamente ao que antes se pensava o aumento das taxas de CO2 na atmosfera não está provocando nenhuma aceleração na taxa de subida do nível do mar.

O número de desertos no mundo cresce rapidamente. O total de áreas atingidas por secas dobrou em trinta anos. Um quarto da superfície do planeta é agora de deserto. Só na China, as áreas desérticas avançam 10.000 quilômetros quadrados por ano, o equivalente ao território do Líbano.

As mortes aumentam devido

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