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Funções da Mãe Suficientemente Boa

Por:   •  18/11/2019  •  Trabalho acadêmico  •  607 Palavras (3 Páginas)  •  707 Visualizações

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Funções da Mãe suficientemente boa

Alessandra Valentin Galhardi1, Roger de Lucca2

1Discente do Curso de Psicologia do Instituto Taquaritinguense de Ensino superior – ITES – email: valentimgalhardi@bol.com.br, 2Docente do Instituto Taquaritinguense de Ensino Superior – ITES e pesquisador da FCLAR UNESP Araraquara/ SP

Um conceito que se expandiu dentro da psicanálise é o da “mãe suficientemente boa”, termo trazido pelo psiquiatra e psicanalista inglês Donald Winnicott, o conceito sugere que a mãe não deve ser perfeita, mas suficientemente boa no amparo e cuidados necessários a criança, apresentando também uma quantidade adequada de frustração

para o desenvolvimento saudável do bebê. O objetivo do presente trabalho é descrever a importância do papel da mãe suficientemente boa no desenvolvimento do filho. Para a elaboração do presente trabalho foi adotado como metodologia da ampla pesquisa bibliográfica de artigos científicos em bases de dados disponíveis na internet. O ser humano em seu processo de desenvolvimento tende a se unificar pelo processo de maturação no decorrer da formação e evolução do ego, superego e inconsciente e para isso é primordial o ambiente desempenhado e representado pela mãe, tratando- se da interação inicial do indivíduo, com função decisiva para o desenvolvimento psíquico do ser humano, passando pela fase de dependência absoluta do ambiente, ou seja, a mãe, já que não teria a possibilidade de sobrevivência sem os cuidados dela, e o mais notável é que o bebê desconhece a condição de dependência, pois para ele o meio e ele são uma coisa só. É a partir dessa condição que a mãe atua atendendo as necessidades do bebê por intermédio de três funções maternas realizadas simultaneamente, sendo elas: apresentação do objeto, o primeiro objeto é o seio da mãe, que o bebê fantasia que ele mesmo criou para sua satisfação e é através dessa ilusão que o latente vivência a onipotência, e o papel da mãe é a introdução de outros objetos mostrando que a mesma é substituível, proporcionando o encontro da criança com outros objetos que se moldam ao seu desenvolvimento e a partir daí começar a agir no ambiente por seu esforço e criatividade; holding é a função de sustentação que fornece apoio egóico antes da manifestação da integração do ego, onde a mãe é o corpo auxiliar que proporciona cuidados físicos e psicológicos, promovendo segurança física ao segurá-lo com firmeza, amamentando, acalentando e aquecendo, segurança psicológica pela experiência de amor e carinho, amparando seus medos, angústia e ansiedade, o vinculo entre a mãe e o bebê fornecerá a base para um desenvolvimento saudável de se sentir real testando a si mesmo e aprimorando suas capacidades inatas, o olhar carregado de afeto é uma função  que fornece a possibilidade da criança alcançar seus interesses pela confiança do olhar da mãe; handling é a função de manusear e manipular adequadamente o bebê enquanto a mãe lhe dispensa cuidados físicos ajustando a psique ao corpo proporcionando lhe experiências  por meio do toque cuidadoso das mãos, promovendo a conexão com as diferentes partes do corpo quando ela o alimenta, troca fraldas, da banho e o acomoda confortavelmente, provendo o processo de personalização sendo este a noção da imagem corporal (ARCANGIOLI, 1995). Conclui-se dessa forma que para um desenvolvimento saudável a mãe representa um papel primordial quando se adapta as necessidades e se identifica como o bebê fornecendo lhe os cuidados básicos tanto físicos como psíquicos e na apresentação do mundo para o mesmo se colocando como um ambiente bom proporcionando o desenvolvendo do verdadeiro self.

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