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MINORIAS: A Inclusão e o Esporte Desafiando Limites

Por:   •  1/6/2020  •  Artigo  •  5.745 Palavras (23 Páginas)  •  571 Visualizações

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FACULDADE DOCTUM DE JOÃO MONLEVADE

REDE DE ENSINO DOCTUM

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GILSA ROSA DE SOUZA PIZATE

GLEICE MEIRE NOVAIS FERREIRA

JÚLYO CÉSAR NAVARRO

MARCELA BASTOS MIRANDA

ROBSON FELÍCIO PIZATE

MINORIAS: a inclusão e o esporte desafiando limites

João Monlevade

2016

GILSA ROSA DE SOUZA PIZATE

GLEICE MEIRE NOVAIS FERREIRA

JÚLYO CÉSAR NAVARRO

MARCELA BASTOS MIRANDA

ROBSON FELÍCIO PIZATE

MINORIAS: a inclusão e o esporte desafiando limites

Trabalho apresentado na disciplina Integradora do Curso de Direito da Faculdade Doctum de João Monlevade - Rede de Ensino Doctum, como requisito parcial para aprovação.

Profª. Coordenadorª: Luana Roque Silva  Mendes Barros

João Monlevade

2016

RESUMO

Este trabalho tem como objetivo investigar a influência do esporte adaptado na inclusão de pessoas com deficiência física na sociedade, desta forma optou-se pela realização de uma entrevista com perguntas nas quais procurou respostas em quais aspectos o esporte adaptado contribui para uma socialização na visão dos excluídos. A pessoa com deficiência possui o direito de ser integrada na sociedade em diversos meios sociais. Este grabalho propõe uma reflexão sobre as questões da inclusão e acessibilidade para as pessoas com deficiência no esporte. Sabe se que a participação do atleta portador de deficiência física no esporte adaptado influencia na sua saúde, comportamento e personalidade, e, em contrapartida, reflete estes efeitos no ambiente esportivo em relação aos outros atletas e nas situações sociais em geral, família, comunidade e expectador. Os benefícios do esporte como ferramenta para melhorar sua qualidade de vida, envolvendo aspectos pessoais. Serão expostas questões vivenciadas, como exemplos, com caráter informativo, de como o esporte, em especial o basquete adaptado está presente na vida destas pessoas. A prática de esporte basquete adaptado deve levar em conta a capacidade, necessidades e limitações de cada pessoa.  Este deve possibilitar e estimular valores e talentos, integrar as pessoas com deficiência nos diferentes meios sociais. Barreiras físicas e socioculturais podem ser agravadas pelas barreiras em relação às pessoas com deficiência. Já existe legislação direcionada a garantia de acesso de esporte, cultura e lazer para pessoas com deficiência, porém, faz-se necessário um olhar crítico e reflexivo sobre como estará sendo proporcionado esse direito que todos os cidadãos possuem. Deve ser priorizarado a inclusão e a participação de todos.

Palavras-chave: Esporte adaptado. Inclusão. Acessibilidade.

SUMÁRIO [pic 3]

1 INTRODUÇÃO (seção primária)......................................................................... 4   2 DISCUSSÃO........................................................................................................  5

3 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES...............................................................18

REFERÊNCIAS........................................................................................................19

1 INTRODUÇÃO

O Projeto Integrador “Minorias em cena”, tem por objetivo dar visibilidade e valorização a grupos minoritários existentes em todo país. Esse trabalho traz a proposta de como o  esporte vem refletindo sobre a temática da deficiência, com o intuito de minimizar os problemas e assegurar a inclusão desse grupo minoritário. Especificadamente, nesse estudo iremos abordar um tipo de deficiência: a física.

Em termos históricos, podemos afirmar que as pessoas portadoras de deficiência eram excluídas da sociedade. A preconização do corpo máquina nos faz entender que quem não produz é representado como inválido, sem utilidade. Estas características são atribuídas indistintamente a todos que têm alguma deficiência, marginalizando-os.

A releitura a deficiência através da lente da inclusão se faz urgente e necessária. A inclusão social é um processo que contribui para a construção de um novo tipo de sociedade através de transformações pequenas e grandes, nos ambientes físicos e na mentalidade de todas as pessoas, como também do portador de deficiência física.
Nesse sentido, o esporte pode  constituir como agente de inclusão. A atividade física adequada às possibilidades dos sujeitos, valoriza, integra à realidade, obtendo autonomia, autoconfiança e liberdade.

A partir das considerações apresentadas, o presente trabalho pretende investigar como o esporte representa a inclusão de pessoas portadoras de deficiência física na sociedade.

Para buscar respostas optamos pelo suporte bibliográfico e instrumento de pesquisa, utilizamos a entrevista semiestruturada que foi realizada com dois atletas de basquete em cadeira de rodas o Anderson Carvalho e Júlyo Navarro  que atuam no Time “Tigres de Aço”

Tentando compor um quadro compreensivo desta questão, trataremos do problema focando primeiramente a construção social da deficiência física, buscando elucidar o conceito de deficiência para que, em um segundo momento possa retratar como vivem as pessoas com deficiência física na sociedade e no esporte, refletindo a construção de preconceitos em relação a essas pessoas e, contribuindo para a desconstrução desses rótulos sociais instituídos na escola. Com isso, apontaremos as perspectivas dessa inclusão na sociedade dos ditos "normais", discutindo a questão desse processo no campo do esporte e, por último apresentaremos o olhar de quem vivencia essa prática, criando possibilidades para que as pessoas estejam aptas a encarar essa realidade, legitimando o acesso democrático tão discutido legalmente.

2 DISCUSSÃO

Para iniciar as discussões do Projeto Integrador “Minorias em cena”, assistimos o documentário Raça que retrata a luta de três negros por justiça racial no Brasil. O documentário mostra a vida da quilombola Dona Miúda, do cantor e apresentador Netinho de Paula e do primeiro senador negro do Brasil, Paulo Paim. “Raça” mostra-nos a vida de cada um dos personagens, em diferentes lugares e situações mas, que lutam pelo mesmo ideal, a igualdade racial.

A quilombola, Miúda dos Santos, mostra a luta diária por seus direitos, em especial a terra, a preservaçao ao meio ambiente e da cultura dos quilombolas. Miúda e seu povo aparecem em um ambiente doméstico, nos ritos afro-brasileiros e nas manifestações políticas de caráter popular. Eles também disputam territórios com a fábrica de celulose Aracruz e tentam fazer com que as reivindicações do povo quilombola repercutam no centro do poder.

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